No dia 15 de maio, fizemos uma pergunta para os nossos leitores: qual cachorro-quente de Curitiba merece levar o Selo Tutano Gastronomia? Como cachorro-quente é um assunto sério, nossos leitores – que são comprometidos com a verdade – votaram. Recebemos 711 votos no Facebook e Instagram, com 97 barraquinhas, carrinhos, lanchonetes, bares e restaurantes indicados. Quem levou a maioria dos votos, 94 no total, foi o Green Dog!
Contabilizados os votos, demos início a nossa missão de descobrir a história por trás do Green Dog, sem que o Felipe Rangel, proprietário da casa, desconfiasse. Não podíamos chegar lá e dizer “E aí, somos da Tutano, conta como você criou um dos dogões mais querido entre os nossos leitores”. Seria muito amadorismo e a entrega do Selo não teria surpresa — que é uma das nossas partes preferidas.
Recrutamos para a nossa equipe tática o Andrei, funcionário do Green Dog há 4 anos e nosso agente duplo de confiança. Ele nos contou que tudo começou 10 anos atrás num carrinho, próximo à Influx da rua Alberto Foloni. Segundo o Andrei, o Felipe tinha visão desde aquela época. O cara percebeu que o cachorro-quente era algo que poderia ir além do tradicional molho com vina e que era justo fazer um cardápio que se adaptasse a todos os tipos de gostos.
A ideia deu certo e o Felipe aumentou o negócio. Do carrinho, ele foi para um espaço maior, na mesma rua. De espírito alquimista, adicionou ingredientes nos dogões, como castanha de caju, pinhão, peito de peru, frango, gorgonzola, inverteu o pão e enrolou com parmesão. Invenções que transformaram a concepção de cachorro-quente em Curitiba e que fizeram o Green Dog ser uma referência de onde comer o prato.
Para o Andrei, o segredo do Green Dog ter tanto sucesso, foi unir num mesmo lugar vegetarianos e carnívoros em busca de um dos pratos mais tradicionais do brasileiro — mesmo que o cachorro-quente tenha sido inventado pelos alemães, nós, brasileiros, melhoramos a receita. 😉
A casa conta com um cardápio cheio de opções vegetarianas, não é daquelas que banca a inclusiva, mas que o vegetariano precisa se virar com apenas uma opção. No Green Dog, são 12 opções com e sem carne, (que variam de R$9,99 a R$24), com a possibilidade de adicionais de casquinha de parmesão (R$4), vina de soja (R$3) e vina tradicional (R$1).
O Green Dog, com o seu cachorro-quente delicioso, é a tradução de que a gastronomia pode — e deve — unir as pessoas. Seja as crianças esfomeadas depois da escola, os vegetarianos, os carnívoros, os que estão fazendo um esquenta para a balada, os que estão voltando dela, os jovens, os senhores e as senhoras!
É por isso que o Green Dog leva o Selo Tutano Gastronomia de hoje.
A Tutano também não poderia deixar de prestar uma homenagem aos outros cachorros-quentes indicados. São estabelecimentos que merecem reconhecimento por serem especiais para os nossos leitores. Abaixo, a lista dos mais votados e nosso muito obrigado por existirem.
Au-Au, Zaka Dog, Hot Dog Benassi, Dog do Zeu, Vavá Dog, Tio Dog, Hot Dog Yracema, Dog’N Roll, Rota Alternativa Hot Dog, Hot Dog D’Giovana, Vina Cheff e Dog&Dogs.
Green Dog
Rua Alberto Foloni, 225, Juvevê
(41) 4111-1119
Domingo a domingo, 18h à meia noite
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