Arquitetura do Prazer: restaurante Motel tem cenografia provocante em São Paulo
Thabata Martin é jornalista que escreve sobre arquitetura e gastronomia. Mulher que senta no balcão, sorri com um drink de personalidade forte e doçura sutil
Premiações gastronômicas como o 50 Best e o Guia Michelin têm status de ícones no mundo da cozinha, e todo chef, mesmo que secretamente, sonha em figurar nessas listas. Mas, convenhamos, não é só o prato impecável que coloca um restaurante no topo, tem muito mais por trás de toda essa “glória” que envolve mídia, networking e um pouco de marcação cerrada. Não é um prêmio de quem cozinhou mais ou melhor, mas de quem soube fazer o jogo.
Quem está lá no topo não é só pela habilidade culinária, é também porque fez o “relacionamento”. Não, não estamos dizendo que a gente vai entrar aqui em teoria da conspiração. Mas se você não souber frequentar os lugares certos, trocar umas figurinhas e investir nas suas redes sociais, colega, o sucesso não vem. “O 50 Best é um prêmio de relacionamento”, e isso não é um eufemismo. Tem muita gente que passa mais tempo com assessores de imprensa e influencers do que em cima do fogão.
Mas isso não quer dizer que a competência não seja importante, ok?
Não estamos aqui para tirar a credibilidade de quem é bom no que faz.
A cozinha continua sendo um campo de batalha de criatividade e técnica. Porém, o prêmio não é apenas uma questão de sabor. Em um mercado onde o marketing é quase uma receita obrigatória, estar na lista do 50 Best, por exemplo, é também sobre construir uma imagem. E a gastronomia é, no fim das contas, uma ótima narrativa.
E a gente sabe que é isso em todas as premiações, não é mesmo?
Por trás de cada prato premiado, há muito mais do que apenas um chef e sua cozinha. Cada sucesso carrega um time inteiro, e, muitas vezes, toda uma cidade. A engrenagem que impulsiona um restaurante ao topo envolve planejamento, comunicação estratégica e, sim, até investimento público. Colocar um restaurante na lista certa não é só colocar um chef no topo, mas também posicionar uma cidade no mapa do turismo de alto padrão. Cidades que bancam eventos, oferecem incentivos e até compram o direito de se chamar “anfitriãs” de guias internacionais sabem do peso que isso tem. O retorno vem em visibilidade e movimentação econômica, e, no fim das contas, a estrela que brilha no salão acaba iluminando toda a rua.
Além disso, as premiações também refletem mudanças importantes no cenário gastronômico e social. A inclusão de categorias como a “Melhor Chef Mulher” no 50 Best não foi um simples capricho, mas uma tentativa de corrigir um sistema que historicamente deixava as mulheres para trás. Esse movimento evidencia como essas premiações, apesar de todas as críticas, são um reflexo das transformações sociais e culturais que estamos vivendo. O reconhecimento de chefs como Janaína Torres e Manu Buffara não só foi merecido, mas também um sinal de que o cenário está mudando, ainda que de forma gradual.
Mas, claro, não podemos deixar de notar as críticas que surgem: por que os prêmios estão tão focados em alguns nomes, enquanto outros chefs, igualmente talentosos, ficam de fora? A resposta é simples: a visibilidade é a chave. A mídia tem o poder de dar o palco, e, como em qualquer outra indústria, quem tem mais seguidores, mais história para contar e mais eventos para marcar presença, acaba se destacando.
Sim, essas premiações têm seu valor. Elas reconhecem trabalho árduo, inovação e talento. Mas é preciso entender que esse caminho não é simples nem linear. E, para ser premiado, você precisa muito mais do que uma receita de sucesso. Você precisa saber jogar o jogo.
Flávia Schiochet, na edição de 2024 da Revista Tutano, tira o véu do glamour das listas como 50 Best e Guia Michelin e revela o segredo: experiência, conceito, e aquele toque de marketing pessoal. Não é só o prato, é a narrativa que conta.
🍝 Nonnas — um filme que alimenta o coração ❤️
Assim que soube do lançamento de Nonnas na Netflix, coloquei na lista. E foi exatamente o que eu esperava: um filme gostoso, que aquece por dentro ✨
Inspirado na história do restaurante Enoteca Maria, em Nova York, o longa acompanha Joe, um homem que, após a morte da mãe, decide homenageá-la abrindo um restaurante muito especial: lá, quem comanda a cozinha são nonnas 👵🇮🇹 — avós italianas de diferentes regiões, cada uma com sua bagagem, seus temperos e muita história pra contar.
O filme mistura afeto, memória, comida e encontros entre gerações. Fala sobre luto, recomeços e a força da tradição passada à mesa 🍷🍝. Faz a gente se emocionar — e salivar.
Nonnas é leve, acolhedor e cheio de sabor. Uma ótima pedida pra ver com calma, de preferência com uma taça de vinho e uma comidinha que te lembre casa 🏡
Porque no fim das contas, algumas das melhores receitas da vida não vêm de livros — mas de pessoas 💛
Se você curte aprender mais sobre vinhos de um jeito leve, informativo e cheio de boas descobertas, fica aqui a dica: @rogeriofelicio 🍷
Tenho acompanhado o conteúdo e estou adorando! Ele compartilha história, curiosidades, tendências e novidades do mundo do vinho, sempre com conhecimento e paixão pelo assunto.
Vale muito a pena seguir e acompanhar — seja você um apreciador curioso ou um enófilo de carteirinha. Santé! 🍇✨
🍴 Tá rolando o quê aí?
Se tem uma coisa que a gente ama mais do que comer, é comer bem por aí! 😋✨
O nosso quadro de rolês gastronômicos pela cidade tá ON — e a gente quer saber: qual é o evento que vai fazer nosso estômago dançar? 🎉🍻
Vai abrir restaurante novo? Vai ter aquele festival de comida que ninguém pode perder? Feirinha, pop-up, jantares secretos, degustação, competição de café, inauguração com DJ e pastel? Manda pra gente!
É só mandar aquele inbox maroto, que a gente dá uma olhada, coloca na agenda e quem sabe aparece por lá — câmera na mão e fome no coração! 💥📸
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